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O papo de hoje é sério. Vamos falar sobre o Setembro Amarelo, mês que é marcado pela campanha de conscientização pela vida.

A data foi criada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e sendo ratificada pela Organização Mundial da Saúde. O objetivo da ação é fazer um alerta aos governos e à sociedade civil para a importância de falar sobre o assunto.

A campanha teve início através de um fato triste. Ela teve como inspiração a história do norte-americano Mike Emme. O jovem, de apenas 17 anos, tirou a própria vida no mês de setembro do ano de 1994. Como ele tinha um carro amarelo, familiares e amigos de Mike distribuíram, no dia do velório do adolescente, cartões com fitas amarelas e frases motivacionais para pessoas que pudessem estar enfrentando transtornos emocionais e mentais. No Brasil, em 2015, a ação começou a ser utilizada pelo Centro de Valorização da Vida, Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria.

Segundo dados da OMS, divulgados ano passado, mas que são referentes a 2019, um a cada 100 mortes no mundo ocorrem por suicídio. Anualmente, mais pessoas morrem por tirarem a própria vida do que em decorrência da malária, HIV ou câncer de mama. E com o intuito de conter os números da assustadora estatística, em 2021, a OMS lançou a uma ação com orientações e recomendações, Campanha Live Life, que é composta por quatro estratégias:

• Limitar o acesso aos métodos de suicídio, como pesticidas e armas de fogo altamente perigosos;
• Educar a mídia sobre a cobertura responsável do suicídio;
• Promover habilidades socioemocionais para a vida em adolescentes;
• Identificação precoce, avaliação, gestão e acompanhamento de qualquer pessoa afetada por pensamentos e comportamentos suicidas.

Vale ressaltar que todos nós podemos e devemos atuar e ajudar na prevenção, uma vez que falar sobre o assunto por períodos turbulentos ou de crise busquem ajuda e compreendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha. Seja você também um agente do Setembro Amarelo!

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